Quadrinhos, animes e Literatura
- Deni San
- "Alguns livros devem ser degustados, Outros são devorados, Apenas poucos são mastigados E digeridos totalmente." (Cornelia Funke, Coração de Tinta.)
quarta-feira, 28 de dezembro de 2016
terça-feira, 27 de dezembro de 2016
quinta-feira, 22 de dezembro de 2016
Balanço de Fim de Ano
Lidos em 2016
Foram 63 livros lidos no total, sendo que três deles eu vou ter que visitar num futuro próximo. São eles:
➤ Crítica da Razão Prática - Kant
➤ Ética a Nicômaco - Aristóteles
➤ Ficções - Jorge Luis Borges.
Confesso que ainda tenho muito o que ler até conseguir entender esses livros.
Dentre as descobertas de 2016, destaco os livros :
➤ Literatura, Pão e Poesia - do poeta Sérgio Vaz.
➤ Tempos Líquidos.
➤ 44 Cartas do Mundo Líquido Moderno. Ambos de Zygmunt Bauman.
➤ Do Cabaré ao Lar - A Utopia da Cidade Disciplinar - Brasil 1890-1930. de Margareth Rago.
➤ O Quarto Poder - Paulo Henrique Amorim.
➤ Sapiens - Yuval Noah Harari.
Os dos Amigos:
➤ Discurso da Servidão Voluntária - Étienne de la Boétie
➤ Os Ensaios - Michel de Montaigne.
Meus grandes amores de 2016 foram:
➤ Kafka à Beira-Mar,
➤ Caçando Carneiros,
➤ Homens Sem Mulheres,
➤ Minha Querida Sputnik. Todos de Haruki Murakami.
A minha paixão ...... Rimbaud
➤ Uma temporada no inferno
➤ Poesias Completas ( este em espanhol ).
Quero falar sobre todos esses livros maravilhosos, mas a paixão por Jean-Nicolas Arthur Rimbaud ainda me envolve. vou deixar para Janeiro.
Ainda precisamos falar de Clarice
sexta-feira, 11 de novembro de 2016
Mudas
Eu nasci.
Um dia comum, um lugar comum, uma pessoa comum.
Até meus seis anos eu pensava que todo mundo era igual a mim.
A cara, a casa, a família, as brincadeiras, o material do início da escolinha, o uniforme...
Foi aí que eu sangrei pela primeira vez.
Eu não era igual. Nada era igual!
Quanto mais eu tentava ser igual, mais a diferença aparecia.
E eu sangrei mais...
A medida que eu crescia a diferença se especializava.
Eu não era rápida o suficiente
A diferença se tornou cruel e sangrei ainda mais.
Meu sangue sempre foi igual.
Vermelho, quente, com gosto de metal.
Mas EU era diferente, então meu sangue decidiu não se afastar de mim.
Ele grudava no meu corpo, manchava a minha roupa, emplastrava no meu cabelo e se acumulava debaixo dos meus pés me fazendo escorregar.
Eu fugi!
Eu fugia, corria, escorregava, caia, fugia, corria....
Até que ele resolveu endurecer.
As crostas se acumulavam nos meus pés. Lentamente foram tomando as minhas pernas. Elas ficaram tão pesadas quanto o chumbo.
Eu não podia mais correr!
Parei de vez.
Não havia mais como fugir.
Aquela montanha de sangue seco, escuro, tão velho quanto os meus dias estava ali - exposto.
Era eu ... imóvel. Só me restava observar
Então eu olhei. Descobri que através do meu sangue eu enxergava muito melhor.
Foi aí que eu vi o porquê d'eu ser diferente... e gostei.
Eu sou diferente!
Um dia comum, um lugar comum, uma pessoa comum.
Até meus seis anos eu pensava que todo mundo era igual a mim.
A cara, a casa, a família, as brincadeiras, o material do início da escolinha, o uniforme...
Foi aí que eu sangrei pela primeira vez.
Eu não era igual. Nada era igual!
Quanto mais eu tentava ser igual, mais a diferença aparecia.
E eu sangrei mais...
A medida que eu crescia a diferença se especializava.
Eu não era rápida o suficiente
A diferença se tornou cruel e sangrei ainda mais.
Meu sangue sempre foi igual.
Vermelho, quente, com gosto de metal.
Mas EU era diferente, então meu sangue decidiu não se afastar de mim.
Ele grudava no meu corpo, manchava a minha roupa, emplastrava no meu cabelo e se acumulava debaixo dos meus pés me fazendo escorregar.
Eu fugi!
Eu fugia, corria, escorregava, caia, fugia, corria....
Até que ele resolveu endurecer.
As crostas se acumulavam nos meus pés. Lentamente foram tomando as minhas pernas. Elas ficaram tão pesadas quanto o chumbo.
Eu não podia mais correr!
Parei de vez.
Não havia mais como fugir.
Aquela montanha de sangue seco, escuro, tão velho quanto os meus dias estava ali - exposto.
Era eu ... imóvel. Só me restava observar
Então eu olhei. Descobri que através do meu sangue eu enxergava muito melhor.
Foi aí que eu vi o porquê d'eu ser diferente... e gostei.
Eu sou diferente!
terça-feira, 5 de julho de 2016
Publiquei esse desenho no dia 16 de agosto de 2011 na Deviantart. Naquele momento, não tinha a menor pretensão de chegar a lugar nenhum. É um trabalho sem técnica, mera cópia do original. Comparado aos trabalhos que via e admirava na Deviantart ficava claro, pelo menos na minha cabeça, que eu não tinha o menor talento (exigente a menina, não?)
Aí, fui levando na brincadeira, aceitando "pedidos" e então eu vi que trabalho sério faz muita diferença. Tenho calos nos dedos da mão de tanto apoiar a lapiseira e o pincel. Hoje tenho até uma profissão nova. Posso até me autointitular DESENHISTA. 😜
Mas para ilustradora ainda falta um pedaço grande na estrada, que está começando agora. 😅
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